Noé P. Campos

   Tio Jó teve muitos amigos. Quando passei uns dias com ele, sempre selecionou experiências para compartilhar. Desta vez falou sobre um casal que conhecia há tempos. Os dois se encontraram na cidadezinha minúscula alguns anos antes, em 27 de janeiro. Muito significativamente, quando o servo de Deus pretendeu fazer com a moça um pacto de amizade, Deus não permitiu, mas mandou pactuar que não haveria pecado nos relacionamentos dela nem nos dele. O homem expôs com absoluta clareza e mencionou o que Malaquias 3 afirma sobre o memorial diante de Deus para o “sim, sim” dos justos. Ao dar-lhe um beijinho de “selo”, viu na profundeza dos olhos dela que o tempo parou e penetraram misteriosamente numa brecha infinitesimal e inesquecível da eternidade. Deus tem Seus caminhos insondáveis. O encontro foi providência divina, porque no segundo dia do ano Ele havia revelado pela primeira vez o plano de usar os dois juntos no Reino. Então o servo obediente pediu que Deus confirmasse, e para

            Outro dia tio Jó pesquisou na internet e me mostrou uma declaração em que a pessoa diz que recebeu diagnóstico de depressão crônica e passou a usar certo medicamento, e que ele produziu efeitos, e agora “não vivo sem ele”. Isso produziu nele uma “tristeza crônica”, porque conhecia a pessoa e afirmou que ela conhece a Palavra de Deus intensamente, desde a infância. Esclarecendo: A “tristeza crônica” não é simplesmente porque a pessoa recebeu um diagnóstico de problema psicossomático crônico e também não é porque a pessoa consultou. Afinal, o próprio Jesus disse que quem está doente precisa de médico e a Ciência tem feito muitos avanços e contribuído para o bem-estar de milhões de pessoas. Infelizmente, no Brasil a saúde social é o caos e, além disso, desde que tio Jó estava cursando medicina (na UFPEL, 1977-1982), havia laboratórios que compravam médicos (literalmente, dando inclusive viagens à Europa e carros) para receitarem porcarias aos pacientes, tratando-os c